sábado

Espectáculo de dança pelo BALLET MAMBÔF, Sábado 16, 22h



O Grupo Cultural “Ballet Mambôf” é constituído por 21 elementos sendo dois Coreógrafos e quatro Percussionistas Profissionais do Prestigiado e Emblemático Ballet Nacional da Guiné-Bissau “Esta é a Nossa Pátria Amada”, e por jovens Guineenses nascidos em Portugal, com Idades compreendidas entre 12 a 19 anos. O Grupo nasceu da sensibilidade da Associação dos Filhos e Amigos da Ilha de Jeta, Noroeste da Guiné-Bissau, com Sede provisória em S. João do Estoril, Concelho de Cascais, e que teve o abraço fraterno e imediato da Câmara Municipal de Cascais, através do Departamento da Divisão de Promoção e Animação Cultural. O objectivo do MAMBÔF (que significa União) é a divulgação da Cultura Africana em Geral e em Particular da Guiné-Bissau na Diáspora, através de mensagens destinadas sobretudo às Novas Gerações, sobre a Preservação dos Valores Culturais e dos Recursos Naturais, bem como a importância do Ensino e da Saúde, em prol do Desenvolvimento. Procuramos passar a mensagem da cultura, da paz, sem esquecer as peripécias da imigração. Tudo isso nos módulos de Teatro, Comédia e Danças Tradicionais da Guiné-Bissau. O BALLET MAMBÔF, fez a sua Apresentação de estreia em Março de 2003, no salão da “Sociedade de Abóbada”, pertencente ao Grupo de Instrução Musical e Desportivo de Abóbada, na presença de Representantes da Câmara Municipal de Cascais, de alguns Dirigentes Associativos Guineenses e de vários outros convidados, assim como também da população local. A apresentação mereceu aplausos do Público presente e elogios de algumas personalidades no final da sessão. Portanto o Grupo é óptimo e recomenda-se. Após a estreia, os convites começaram a chegar. O BALLET MAMBÔF foi um dos convidados especiais da II Mostra de Dança do Concelho de Cascais, realizado no primeiro de Maio de 2003, Dia do Trabalhador, e na festa dos povos, organizada pela Câmara Municipal de Cascais, nos dias 24 e 25 de Maio de 2003, alusivo ao Dia de África. Em Maio de 2004, apresentamos no Centro Comunitário de Carcavelos no quadro do evento denominado “Encontro de Culturas”. No quadro de intercâmbio Cultural com a Associação dos Imigrantes da Guiné-Bissau em Espanha, na cidade de Roquetas de Mar, o Grupo realizou dois espectáculos nos dias 10 e 11 do passado mês de Julho de 2004. E ainda no mês de Outubro, a convite da Associação Desportivo de Estoril, no Quadro da festa de Outono, para angariação de fundo, estivemos presentes, animando o público com as nossas espectaculares danças tradicionais, na Escola Secundária de S. João de Estoril. Recentemente, no dia 6 de Fevereiro de 2005 na Escola Secundária de S. João do Estoril, a AFAIJE realizou um Evento Cultural sinalizando o início das actividades do Grupo Cultural “Ballet Mambôf”. De 23 a 26 de Setembro de 2005, “Ballet Mambôf” participou no intercâmbio cultural com a nossa congénere em França (Évreux). Recentemente, no dia 1 de Abril de 2006, o nosso Grupo Cultural participou na Gala de 10º Aniversário da Fundação da RDP-África, no Salão da Aula Magna na Universidade de Lisboa.

terça-feira

SEMANA DE CABO VERDE - 4 A 10 DE AGOSTO




SEMANA DE CABO VERDE
4 a 10 de Agosto

2º Fª - 04
19h - Abertura da exposição de pintura (“Postais Musicais de Cabo Verde”; António Firmino) e escultura (Kassanaya)

3ª Fª - 05
19h - Apresentação da edição temática sobre Cabo Verde da revista “Cahiers Lusophones”, com a presença de Manuel Santos (da Direcção da revista)

4ª Fª - 06
18h 30m - Debate - “O Teatro em Cabo Verde”, com Armindo Tavares e Francisco Fragoso

5ª Fª - 07
20h - Jantar tradicional caboverdiano
22h - Espectáculo de teatro e dança, pelo grupo “Fidjus de Bibinha Cabral” (Tarrafal, Santiago)

6ª Fª - 08
18h 30m - Apresentação do livro “Aventuras de Nhu Lobo”, de Armindo Tavares
19h – Poesia - “Cântico na Manhã Futura”, por José Cunha, Celina Pereira, Vera Cruz e Alexandre Conceição
20h - Jantar Tradicional caboverdiano
22h - Concerto - Djon d´Robeca, Kanekinha e amigos

Sábado, 09
20h - Jantar Tradicional caboverdiano
22h - Tocatina (encontro de músicos de várias gerações - palco aberto)

Domingo, 10
18h 30m - Cinema - “Batuque, Alma de um Povo”, de Júlio Silvão Tavares



ANTÓNIO FIRMINO


António Firmino nasceu na cidade do Mindelo, na ilha de S. Vicente em Cabo Verde. É licenciado em Línguas e Literaturas Modernas na Universidade Nova de Lisboa e em Estudos Franceses pela Universidade de Toulouse. Possui ainda um mestrado em comunicação educacional multimédia, e duas pós-graduações na área educacional, obtidas em Inglaterra.Autodidacta, a sua pintura foi desde cedo muito marcada por uma forte relação com a terra e o imaginário de Cabo Verde. Está radicado em Portugal há alguns anos, onde tem efectuado diversas exposições e participado em inúmeras actividades culturais relacionadas com o universo das comunidades caboverdianas e lusófonas em geral.Amante da música tradicional da sua terra natal, presença assídua - quando não mesmo impulsionador - das sempre recordadas noites de serenata no Mindelo dos anos 70, acabou sendo enfeitiçado pela criatividade musical natural do ilhéu, passando ele próprio a compor e a tocar violão. Essa actividade suscitou-lhe ainda o mote para a sua pintura, a que chamaria mais tarde de “Serenata Mágica”.Está representado em diversas colecções privadas em Cabo Verde, em Portugal e em diversos outros países.

Postais Musicais de Cabo Verde, de António Firmino



Nesta exposição, António Firmino mostra o resultado de uma pesquisa pictórica e documental sobre o universo da música popular caboverdiana, trabalho que vem desenvolvendo há alguns anos. Nos quadros de pequeno formato evocam-se aspectos essenciais do quotidiano de uma comunidade musical marcada pela confraternização permanente entre compositores, instrumentistas, poetas e outros actores centrais da vivência cultural do arquipélago de Cabo Verde.Grande parte dessas imagens retratam figuras maiores da vida musical crioula ou tocadores populares muitas vezes “famosos” apenas nas suas povoações ou ilhas. Outras evocam personagens já desaparecidos mas que tiveram notoriedade significativa nas épocas em que viveram. Entre eles, merecem destaque Ana Procópio, uma das grandes pioneiras dos cantares de improviso, Eugénio Tavares, um dos maiores compositores de todos os tempos em Cabo Verde e Francisco Xavier da Cruz, dito “B.Léza”, autor de referência cimeira na história da música caboverdiana, cujo centenário do nascimento se comemorou em 2005.A preocupação do autor foi contribuir para que as novas gerações crioulas conheçam melhor estas figuras fundamentais da sua cultura, muitas das quais foram objecto de referências esporádicas na escassa literatura caboverdiana sobre “gente da música”. É importante referir que o projecto de pesquisa em que esta exposição está integrada abrange igualmente áreas como a fotografia, o registo de testemunhos ou a recolha documental, visando contribuir para a preservação da memória colectiva do povo de Cabo Verde e para a perpetuação do seu riquíssimo património musical.

KASSANAYA


José Brazão “Kassanaya” é escultor e artesão. Nasceu na Cidade da Praia, ilha de Santiago, em Cabo Verde. Reside e trabalha em Portugal há 17 anos embora mantenha laços de contacto com o seu país de origem. O artesanato, a escultura, a cerâmica e a joalharia alternativa, são as suas principais actividades.As esculturas agora em exposição fazem parte da exposição intitulada “Alibentempu”. Trata-se de uma expressão em crioulo de Cabo verde que evoca um prenúncio da chegada de momentos conturbados, de mudanças repentinas vividas no mundo, como muitas das que se cruzam no nosso dia-a-dia.Nestas obras, Kassanaya utiliza a pedra (Lioz, Calcário e Vermelho Negrais). Kassanaya tem formação nas áreas da escultura, cerâmica, artesanato, e fotografia. O seu percurso profissional e artístico é marcado pelo desenvolvimento e participação regulares em projectos de cariz sóciocultural, onde tem dirigido oficinas de escultura, joalharia alternativa, artesanato, e transformação de desperdícios em objectos plásticos. “Alibentempu” foi a sua primeira exposição individual (realizada na Casa da Morna), de algum modo marcando um ponto de referência na sua obra.
Entre as exposições em que participou, destacam-se:2007 - Participação na I Bienal Lusófona da Malaposta, Odivelas2006 - 2007 - Exposição individual “Alibentempu”, Casa da Morna, Lisboa2005 - Galeria da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira2004 - Colectiva de azulejo e escultura (participação com obra em pedra), Junta de Freguesia da Mina, Amadora2003 - IV Bienal de Cerâmica, Prémio Artur Bual, Junta de Freguesia da Mina, Amadora2001 - III Bienal de Cerâmica Artur Bual, Junta de Freguesia da Mina, Amadora1999 - Semana Intercultural da Câmara Municipal de Ponta Delgada, Açores1998 - Pavilhão de Cabo Verde na EXPO 98, Lisboa1998 - Festival Mundial da Juventude, Selecção ACIME, Costa da Caparica1997 - Espaço Telecom, Lisboa.