segunda-feira

SEMANA DA GUINÉ-BISSAU - 11 A 17 DE AGOSTO


2º Fª - 11
18h 30m - Abertura da exposição de pintura de Maio Coopé e João Carlos Barros
19h - Demonstração de tecelagem tradicional guineense (em colaboração com a associação AFAIJE - Filhos e Amigos da Ilha de Jeta)

4ª Fª - 13
18h 30m - Palestra: "Expectativa de Desenvolvimento da Guiné-Bissau enquanto país independente", pelo Prof. Dr. Celestino Macedo
5ª Fª - 14
18h 30m - Apresentação do livro "Fogo Fácil", de Marinho de Pina, seguido de encontro com o autor.
20h - 23h - Jantar tradicional guineense
22h - Concerto com Maio Coopé e amigos

6ª Fª - 15
20h - 23h - Jantar Tradicional guineense
22h - Concerto com Maio Coopé e amigos

Sábado, 16
20h - 23h - Jantar Tradicional guineense
22h - Espectáculo de dança tradicional pelo Ballet Mambôf (em colaboração com a AFAIJE)

Exposição de Pintura: João Carlos Barros e Maio Coopé


JOÃO CARLOS BARROS



Nasceu em Bissorã, na Guiné-Bissau a 24 de Março de 1959.
Desde miúdo revelou aptidão para desenhar e pintar, o que o levou, de forma autodidacta, a aperfeiçoar-se nas técnicas do desenho e da pintura.Em 1982 veio estudar para Portugal, tendo-se licenciado em arquitectura. Desde então em Portugal tem trabalhado como arquitecto e como professor de Educação Visual, no ensino básico e secundário.Desde muito cedo revelou um irreprimível vontade de desenhar e pintar que o levou a dedicar-se em 2000 à pintura de forma mais regular e profissional. Tem como principais referências Picasso e Malangatana.Do seu curriculum constam a elaboração de capas de discos para músicos guineenses. É também autor de cartazes para eventos culturais e do logótipo da Guineaspora. Realizou algumas exposições individuais e participou em várias colectivas.
Exposições indiciduais:
2004 - As minhas raíses”, Centro de Artes e Ofícios (CAO’S) organizada pela Associação de Pintores dos Concelhos de Loures e Odivelas (Quadrante);
2003 - Memórias d’África, Junta de Freguesia da Ramada, odivelas.
Exposições colectivas:
2005 - exposição colectiva realizada no espaço Santiago Alquimista para “Musidanças”;
2004: exposição colectiva “Comemorações do Dia de África, realizada na Escola EB. 2, 3 João Villaret, Loures; exposição colectiva realizada no Instituto Português da Juventude no Parque das Nações;
2003: exposição colectiva de Pintores Guineenses da Diáspora, realizada na Universidade Lusíada.

MAIO COOPÉ


Mário da Silva é um artista polifacetado, cujo talento se tem revelado tanto nas artes plásticas como na dança ou mesmo no cinema. É no entanto na música que Maio Coopé (nome artístico que adoptou e cuja origem, exemplo do afiado sentido de humor guineense, se prende com o facto de ter estado muito ligado durante anos á comunidade de cooperantes europeus em Bissau) é mais conhecido, tanto na Guiné-Bissau como internacionalmenteA verdade, no entanto, é que a qualidade e originalidade do seu traço pictórico nada ficam a dever á forte expressão artística e identitária da sua música, á empatia que os seus concertos despertam no público e nos seus colegas de palco.Segundo ele mesmo diz, pinta "desde sempre". É um autodidacta, mas na juventude, aprendeu muito com o mestre Carlos Barros, o popular Carbar, pintor guineense de prestígio e hoje também principal animador da Associação dos Amigos de Bissau Bedjo, que vem lutando há anos pela requalificação do belo núcleo histórico da cidade). Frequentou também várias oficinas de pintura no Centro Cultural Francês de Bissau, na década de 80. Durante anos, trabalhou também como desenhador técnico em ateliers de arquitectura. Em Bissau, hoje. algumas das suas criações ainda podem ser vistas, como as saborosas e expressivas imagens que decoram o mais autêntico lugar de encontro de músicos e boémios da cidade, o popular Mansa Flema (título, também, de uma das mais conhecidas canções de Maio Coopé)Utiliza principalmente as técnicas de Desenho e Pintura e também (uma sua faceta ainda menos conhecida!), a da escultura em barro. Expôs várias vezes os seus trabalhos na Guiné, em Portugal (onde reside há mais de dez anos), e também no Mali, no Senegal e no Burkina Faso.